skip to main |
skip to sidebar
as vezes
às vezes
são uma
todo dia
me cai um raio
peito
o mesmo
lugar
o inverno
de repente
frio
quem não
sente
Os dias passam.Tantas medalhas perdidas...
As migalhas, atiradas ao chão da vida,
alimentam o medo da estrada
e da sobriedade, outrora contida.
Em minha cela, de carne e ossos,
aflito, me engano, me escondo de tudo.
Tapo os ouvidos, torno-me mudo
: o ego cego não percebe o próprio ócio.
É. Na solidão das palavras, me divido em dois
: um, sonhador, chora e sorri, maravilhado;
o outro... Bem, o deixemos pra depois.
Ele é tão eu, tão príncipe amargurado,
tão entregue ao que entende por razões,
que uma procura para manter-se ao meu lado.