terça-feira, 16 de agosto de 1994

alô




não sei onde o eu estava
mas subi o anhangava
estudar o coração
ouvi-lo de antemão
antes de ter de suportá-lo
gritando

& teu nome

foi sincero
perspicaz
no entanto singelo
ao pedir por ti
pouco mais

e tu tão longe
enquanto nós no alto
desse confessionário antigo

(... )

no mais,
tudo monge
comigo


quarta-feira, 3 de agosto de 1994

segunda-feira, 1 de agosto de 1994

bela de netuno




o torto precisar,
entre erro & errar,
é quando 
assombro

na calmaria,
erro o eu
nau de ansiedades

: de meu mar morto
faço refúgio

pois danço com o clímax
cujo véu de morte
presenteia-me
num corte
visionário
patético
e nada poético

nada
poético
.


domingo, 27 de fevereiro de 1994

amanhontem




quando resgatarem,
da mais profunda profundeza,

este poema,

quem sabe,
futuro já não seja,
e, redescobrir,

o novo
lema.


segunda-feira, 21 de fevereiro de 1994

o primeiro poema a gente até tenta esquecer




"ser criança
é desenhar na árvore um coração
depois escrever com letras tortas
nossos nomes bem no meio
e esquecer
que ser adulto
é quase o mesmo
que ser feio"



terça-feira, 15 de fevereiro de 1994