então
eu ouço
o eco do maremoto
de silêncios
...
penso como lótus
no mais remoto eu
tenso.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2002
domingo, 10 de fevereiro de 2002
quebra
silêncios em coro
eternam olhares sem lares
: nenhum ouro
paga a surdez
ou a mudez rouca
ao ver dados aos porcos
o pão e o sorriso
que já estavam
na boca
terça-feira, 5 de fevereiro de 2002
poundestroyer
se tudo tudo
já foi escrito
e reescrito
só nos cabe captar
a tradução
para o agora
haja além além daqui
nossa bagagem
é outrora
: (re)criando
é que se vai
embora
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2002
presto
Vaguezas estrondam,
allegro,
instante cósmico,
pós-barba.
No espelho,
o elo não sente,
o ardor da loção,
o azul,
pelo nu do rosto novo.
A lâmina me trouxe
um gosto raro
no gosto doce
do obscuro,
agora claro.
Eta rima besta.
Mas é verdade
: noite de sexta
vingando saudade
sempre é noite
rasga-diário.
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