se eu conseguir envelhecer
quero sentar no banco da praça
: bengala
sapatos lustrados
jornal do dia
ver os casais aos prasempres
a criançada no queromais
não a pombarada de hoje
mas muitos, muitos
sabiás
quero lembrar
como era bom
lembrar
do que era bom
quero sonhar ao sol nascer
a vida é boa, quem sabe,
poder dizer
quero uns netos
pra deixá-los bem espertos
estar perto dos filhos
vê-los caminhar
o que eu não quis
quero querer
mas eu já sei
(e como eu sei)
que sem você
não dá
primor de poema, parabéns :)
ResponderExcluirLembrou um poema meu, escrito há dez anos atrás, que falava em uma praça do interior!
ResponderExcluirbjs