sábado, 10 de julho de 2010
o morro, do cristo
lá
havia um refúgio escondido
à passos sofridos
& de quase ninguém
eu sempre escorregava
naquelas mesmas
pedras todas
houve certa vez
que, à insensatez
d'algumas ondas
feio arrebentei
os joelhos
& a razão
porém
eu não desistia
pois só daquele ponto se via
o espelho
,
e então se ouvia
o choro das águas
& do coração
tonto
à tal agonia
o mundo se desfazia
só de eu pensar
em sonhar
e por quantas vezes ali eu vi
a própria vida
a se pôr
como minha cela?
(mas hoje sei bem
o porquê de ainda
gostar tanto do mar
:
é que ele tem
a cor & a dor
dos olhos dela)
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...lia esse poema...mas hoje doeu , muito **;
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