quinta-feira, 15 de novembro de 2001
oito e meia fui embora
Conhaque, pinhão,
e, no pilão,
as mãos da Maria,
a diarista.
Enquanto, da tela, Amarcord,
fugia a vista
& fugiam meus ouvidos
dos comentários & obituários
de pretensos videomakers
& otários
empunhando cigarros.
Preferi o trabalho e o cantar da Maria.
Deixei Fellini, entre outros
(que me perdoem),
também o póstumo mau humor
para outro dia,
ou para outro eu,
que então suporte
demagogia,
papo furado
& tabaco forte.
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