encontramos
n'alguém,
um céu
&
ascendemos
ícaros
que somos
cegos
pelo azul
nos
esquecemos
nas
sombras das palavras
queimadas
por um calor
que
não nos pertence
que
consome
nossa
sorte
nossas
asas
nossa
fome
nosso
giz
ícones
que somos
para
nós mesmos
-
os aprendizes sem professor
aos
tropeços
ou
aos cortes
voltamos
para casa
e
destilamos
tudo
o que foi
&
o que seria
vivido
ao
recomeço
no
retorno às ruas
contamos
luas
cantamos
rimas passadas
paisagens
erradas
verdades
insanas
&,
mesmo cansada
a
melancolia
amplifica
nossos sentidos
:
agora
mesmo, é certo
às
miragens urbanas
tantos
de nós, perdidos
gritam
um POR QUÊ?
o
vazio, é certo
é
vazio
mas
apenas
ele pode
(e
como pode...)
nos
responder
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